Como saber o peso que um parafuso pode aguentar com segurança
É uma dúvida comum — e legítima: afinal, quanto peso um parafuso aguenta?
A resposta, claro, depende de muitos fatores. Mas entender essa capacidade de carga é essencial para quem trabalha com estruturas, móveis, máquinas ou qualquer tipo de montagem onde a segurança está em jogo.
A boa fixação não depende só de apertar com força. Por trás do parafuso, existe uma combinação de material, geometria, rosca, método de instalação e aplicação final que determina o quanto ele é capaz de suportar. Neste artigo, você vai entender o que influencia na resistência de um parafuso e como escolher o modelo certo para cada situação — com exemplos práticos que conectam a teoria ao dia a dia.
Carga de tração, cisalhamento e flexão: o que está em jogo
A força que um parafuso aguenta não é apenas uma questão de “peso”. Tudo depende do tipo de esforço aplicado:
- Tração: quando o parafuso é puxado longitudinalmente, como em estruturas tensionadas ou cabos esticados.
- Cisalhamento: quando o esforço tenta cortar o parafuso ao meio, comum em fixações transversais, como braços articulados.
- Flexão: menos comum, ocorre quando o parafuso recebe uma carga lateral e sofre curvatura.
Cada tipo de esforço exige uma configuração diferente de fixação. E o que segura ou falha em um, pode se comportar de forma totalmente distinta em outro.
O que determina a resistência do parafuso
São vários os fatores que influenciam a capacidade de carga de um parafuso. Os principais são:
- Classe de resistência: fixadores da classe 8.8, 10.9 ou 12.9 têm capacidades muito superiores a parafusos comuns de aço baixo carbono.
- Diâmetro da rosca: quanto maior o diâmetro, maior a área de contato e a resistência à tração e ao cisalhamento.
- Comprimento útil: parafusos curtos ou com pouca rosca engatada no material têm resistência muito menor.
- Tipo de material do substrato: não adianta usar um parafuso superdimensionado se ele está fixado em uma base fraca (como drywall ou madeira de baixa densidade).
- Condição de instalação: torque aplicado corretamente, uso de arruelas, porcas travantes e até o tipo de aperto (manual ou com ferramenta calibrada) influenciam diretamente.
Exemplos práticos: do móvel à estrutura metálica
Para ilustrar melhor, veja alguns exemplos com valores aproximados de carga — lembrando que esses números podem variar conforme o fabricante e o contexto da instalação:
- Um parafuso de 4 mm de diâmetro, fixado corretamente em uma parede sólida, pode suportar cerca de 20 a 30 kg em tração.
- Um parafuso 8.8 de 8 mm, usado com porca e arruela em estrutura metálica, pode aguentar até 1.800 kg em tração, dependendo do comprimento e do ponto de aplicação.
- Um parafuso de aço 10.9 de 12 mm, utilizado em suportes de motor ou braços articulados, ultrapassa os 7.000 kg em esforço axial.
- Já um parafuso comum em bucha plástica, se instalado em drywall, pode segurar no máximo 10 kg com segurança — e mesmo assim com restrições.
O erro comum é subestimar o contexto. Colocar um parafuso de alta resistência em um material frágil gera falsa segurança. O conjunto sempre será tão forte quanto o seu ponto mais fraco.
Risco real: quando o parafuso falha
A ruptura de um parafuso pode parecer algo isolado, mas na prática, causa prejuízos reais — de móveis que caem a máquinas que param ou acidentes graves em estruturas metálicas.
As causas mais comuns de falha incluem:
- Uso de parafuso subdimensionado para o esforço real
- Instalação incorreta ou torque fora do ideal
- Material incompatível com o tipo de carga (cisalhamento em rosca curta, por exemplo)
- Corrosão ou fadiga por esforço repetitivo
Por isso, calcular corretamente a carga e escolher o fixador adequado não é excesso de zelo — é requisito básico de segurança.
Fixadores dimensionados = menos risco, mais durabilidade
Na indústria, essa conta é levada a sério. Antes de especificar um parafuso, engenheiros consideram coeficientes de segurança, normas técnicas e ensaios mecânicos. Em projetos menores, essa análise muitas vezes não é feita — mas deveria ser.
Para aplicações residenciais ou comerciais, o bom senso técnico pode ser aplicado com algumas perguntas simples:
- Esse parafuso vai suportar peso fixo ou móvel?
- A carga será distribuída ou concentrada?
- O que acontece se esse parafuso soltar?
- O substrato é confiável ou precisa de reforço?
- Estou usando o torque e os acessórios certos?
Responder a essas questões já ajuda a evitar os erros mais frequentes.
E quando o peso for demais para um só parafuso?
Outra dica importante: não concentre tudo em um único ponto de fixação. Ao distribuir a carga entre vários parafusos, você reduz o risco de falha localizada. Essa lógica é usada em:
- Suportes de TV de parede
- Prateleiras profundas
- Estruturas metálicas suspensas
- Equipamentos industriais montados em bases móveis
Vale mais usar três parafusos bem fixados do que um superdimensionado mal instalado.
Para escolher o parafuso certo, confie em quem entende do assunto
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